Qual a diferença entre DUT e CRV? Saiba tudo sobre os termos

Apesar das siglas diferentes, DUT e CRV são exatamente a mesma coisa: documentos utilizados quando alguém compra ou vende um veículo, sendo um recibo da transação de transferência. O termo Documento Único de Transferência (DUT) passou a ser chamado de Certificado de Registro de Veículos (CRV) desde 1985, após a implementação do sistema Renavam. Mas, até hoje é comum ouvir alguns motoristas usando o termo antigo.

Para além da confusão entre as siglas, muita gente também comete erros no preenchimento da documentação, o que acaba ocasionando problemas junto ao Detran. Reunimos as principais dúvidas em cinco dicas para você não errar na hora de lidar com o CRV – ou DUT!

1. Quando acontece a emissão do CRV?

O CRV deve ser emitido no primeiro emplacamento do automóvel, quando o veículo muda de proprietário ou quando acontece alguma mudança nas características originais, como uma nova pintura, por exemplo.

2. Como tirar a segunda via do CRV?

Para tirar a segunda via do CRV são necessários:

• – RG, CPF ou CNH;
• – Comprovante de residência do proprietário;
• – Comprovante bancário mostrando a quitação de débitos, caso o veículo apresente alguma pendência;
• – Boletim de ocorrência ou declaração de perda ou extravio autenticada, em caso de perda ou furto do CRV;
• – CRV antigo, caso o documento tenha sido rasurado ou rasgado;

No momento em que você for fazer a transferência do carro, lembre-se de pedir uma segunda via do CRV junto ao Detran. Além disso, o decalque do chassi e motor, vistoria e declaração de extravio também serão pedidos. O procedimento é o mesmo no caso de motos.

Se o documento não for atualizado, o proprietário poderá arcar com uma multa e perder pontos na CNH.

3. Qual a diferença entre CRV e CRLV?

Não confunda! Ao contrário das duas siglas citadas acima, o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) se diferencia pelo fato de ser emitido anualmente e é um comprovante de que o carro está devidamente licenciado.

Já o CRV dura toda a vida útil do automóvel, independentemente da data de emissão.

4. Quais cuidados devo ter com o CRV?

O CRV jamais será solicitado em operações de trânsito. Nele constam informações privilegiadas, como o número do chassi, Renavam, nome, CPF e endereço do proprietário, por isso, a orientação é guardá-lo bem. Afinal, além de evitar possíveis adulterações, você manterá uma organização para localizar rapidamente o documento quando for necessário.

5. Como atualizar o CRV em caso de venda?

No momento da venda de um veículo, como carro ou moto, o CRV deve ser preenchido com muito cuidado para evitar rasuras com os dados do novo proprietário. Caso contrário, o antigo proprietário poderá receber multas ou até mesmo ter o nome envolvido em situações adversas, como acidentes.

Fique atento ao preencher a data em que o documento foi transferido. Além disso, é preciso providenciar reconhecimento de firma em cartório para atestar a transação, além da correta assinatura do vendedor.

No documento, devem constar o valor da venda do carro, nome completo do comprador, números de RG e CPF, endereço, local, data, e, claro, a assinatura tanto de quem vendeu quanto da pessoa que está adquirindo o veículo.

Após fazer uma cópia autenticada do documento, o novo proprietário deve levar o CRV ao Detran para finalizar o procedimento.

Conclusão

Apesar das várias exigências, vale a pena seguir as orientações para não ter possíveis problemas em razão de falhas no preenchimento do CRV ou DUT.

Portanto, sempre que você comprar ou vender um carro, lembre-se de fazer o mais rápido possível a transferência do documento, pois falhas nesse procedimento são bastante comuns.

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