Quem tem algum conhecimento técnico sobre o funcionamento e fabricação de um carro já deve ter ouvido falar sobre o freio a disco ser melhor do que o freio a tambor – o que torna um diferencial nos veículos com o modelo mais moderno. Agora, você sabe exatamente por quê?
Se os freios a disco vieram como evolução para os automóveis, por que então ainda são utilizados freios a tambor em diversos carros disponíveis no mercado?
Reunimos agora as respostas para essas e diversas outras perguntas, para quem você entenda de uma vez por todas as diferenças, vantagens e desvantagens do freio a disco e a tambor. Confira!
Antes de mais nada é fundamental entender o funcionamento de cada um dos dois tipos de freio, o que já nos dá boas pistas de suas vantagens e desvantagens.
Por ser um sistema fechado, o freio a tambor tende a ser um sistema mais robusto e resistente – um dos motivos deles serem bastante utilizados nas montagens de veículos de grande porte, como os caminhões.
Outra vantagem que acaba fazendo com que o freio a tambor se mantenha vivo na indústria automotiva é o custo, bastante inferior se comparado ao freio a disco. Um benefício adicional é o custo de manutenção também mais baixo.
Em veículos leves, que precisam muito mais da eficiência dos freios dianteiros como dispositivo de segurança e de acionamento constante, o caminho encontrado para não aumentar os valores de carros de passeio foi unir o melhor das duas tecnologias: o custo menor do freio a tambor, sendo usado na parte traseira do automóvel, e a maior eficiência do freio a disco, nos freios dianteiros.
Em relação à desvantagem dos freios a tambor, pelo seu funcionamento ter como base o atrito, que gera calor, o ponto fraco do freio a tambor é sua maior possibilidade de superaquecimento, o que pode fazer com que o carro perca gradualmente sua capacidade de frenagem. Como forma de contornar a situação, é comum a produção de veículos hoje que utilizam o freio a tambor apenas em sua traseira, já que os freios traseiros são menos exigidos – reduzindo, com isso, o risco de superaquecer.
A principal vantagem observada no freio a disco é sua eficiência, relacionada ao menor tempo de resposta do momento em que o pedal é acionado e a frenagem total. Dessa forma, em uma situação de emergência, o freio a disco pode fazer a diferença.
No sistema a tambor, as sapatas demoram um pouco mais para gerar atrito.
Outra vantagem do freio a disco é que, como todos os seus componentes são expostos ao ar, o calor gerado pelo atrito é mais facilmente dissipado – o que reduz drasticamente a chance de superaquecimento, como ocorre nos freios a tambor.
A mesma vantagem pode se tornar também uma desvantagem. Como suas peças estão todas expostas, acabam estando também sujeitas a contaminações externas, como poeira, lama e cascalho – o que pode aumentar o custo de manutenção.
Importante sempre lembrar que, seja qual for o tipo de freio, a disco ou a tambor, é fundamental manter a rotina de revisões periódicas para ter a máxima eficiência do equipamento e garantir a segurança de motorista e passageiros.
Outra coisa relevante a se observar é que, as vantagens em relação ao funcionamento dos dois tipos de freios dificilmente são percebidas no dia a dia, quando, geralmente, os carros não são exigidos de maneira extrema.
Ficou mais fácil agora entender como um dispositivo de segurança tão “comum” pode se tornar um diferencial no momento da escolha do carro, não é mesmo?
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