Os últimos anos não estão sendo fáceis para quem possui um veículo e precisa mantê-lo sempre abastecido tanto para trabalhar quanto para lazer. Isso porque o preço da gasolina, do óleo diesel, do álcool (etanol hidratado) e até mesmo no GNV (gás natural veicular) vem sofrendo sucessivos aumentos e, consequentemente, pesando no orçamento de muitos motoristas. Por isso, listamos abaixo algumas dicas para economizar combustível.
Entre os itens básicos que se deve ter atenção para economizar combustível está a calibração correta dos pneus. Pneus murchos aumentam a força de arrasto do carro, exigindo mais força (e combustível) para fazer o carro andar. Dessa forma, consultar o manual do veículo é o primeiro passo para descobrir qual é a pressão ideal recomendada pela fábrica. Como a calibragem correta em mãos, mantenha uma frequência de calibração semanal ou, no máximo, quinzenal.
E se pneus calibrados significam economia de combustível, pode aumentar algumas libras para economizar ainda mais? A resposta é não. Isso porque as recomendações de calibragem das fábricas são criadas pensando não só na economia, como também na durabilidade, estabilidade e conforto ideais para cada tipo de pneu e carro. Aumentar a calibragem acima da recomendada de fato pode gerar economia, porém os demais fatores poderão ser comprometidos e, consequentemente, você poderá ter gastos prematuros comprando novos pneus ou então comprometer a segurança dos passageiros.
Outra forma de economizar é controlar a aceleração. É inevitável: quanto mais pesado for o pé do motorista, maior a queima de combustível. Por isso é importante dosar a pressão no pedal do acelerador para você visitar os postos de abastecimento com menos frequência.
Para essa dica funcionar também é necessário ficar de olho no conta-giros do veículo para evitar trocas em rotações altas. A maior parte dos automóveis possuem esse indicador, que costuma se localizar ao lado do velocímetro. Uma boa referência para fazer as trocas de marcha no momento ideal é quando o ponteiro fica entre 2.000 e 2.500 RPM (rotações por minuto), já que na maioria dos motores a gasolina ou flex esse é o instante em que a aceleração não está nem muito no início e nem “esticada” demais. Já no caso de motores movidos a diesel, essa referência pode ser um pouco menor: por volta de 1.500 RPM.
Outra sugestão é a de se programar para sair mais cedo para seus compromissos. Isso porque quando se está com pressa é inevitável acelerar além do normal. Por isso, se organize para evitar atrasos sempre que possível.
Ainda existe uma mania entre alguns motoristas de ficarem acelerando seus veículos enquanto estão parados, por exemplo, no sinal. Essa é uma prática que serve apenas para queimar mais combustível, o que certamente irá impactar no orçamento na hora do abastecimento. Por isso, não acelere o carro ou moto nesse tipo de situação.
Também é válido evitar ficar com o motor ligado enquanto está estacionado. Caso o calor e a segurança permitam, desligue o veículo e abra as janelas enquanto for necessário ficar parado.
Manter o seu veículo com a manutenção em dia é outra recomendação não só para evitar panes como também para manter o consumo de combustível nos níveis ideais. Entre os principais componentes que podem aumentar os gastos de gasolina ou etanol estão as velas de ignição e o filtro de ar. Eles devem ser trocados periodicamente de acordo com o manual de veículo para manter o funcionamento correto e, consequentemente, economizar combustível.
Outros itens que podem gerar aumento da queima de combustível são as bobinas de ignição e a sonda lambda, que não costumam ser trocadas com tanta frequência, mas podem apresentar algum problema em um determinado momento da vida útil do veículo. Caso isso ocorra, será necessário fazer a manutenção para o consumo de combustível voltar ao normal.
Na mesma linha, é frequente os motoristas se depararem com a luz de injeção acesa no painel de instrumentos do carro. Esse sinal aponta um possível problema no sistema de injeção de combustível, o que, se for confirmado, irá piorar o consumo.
Entre os fatores mais comuns que levam ao problema no sistema de injeção está o abastecimento com combustível de má qualidade. Devido a isso, consultar a procedência do posto e verificar se respeitam os padrões de qualidade determinados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) também são uma boa prática para quem está preocupado com o bom funcionamento do carro e em manter o gasto com combustível sob controle. Assim que identificar um posto de confiança, abasteça nele sempre que possível.
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